Breque Moderno é um disco de sambas humorísticos, cheios de verve teatral, defendidos por dois craques no assunto: Soraya Ravenle e Marcos Sacramento. Idealizado e produzido por Luís Filipe de Lima, também responsável pelos arranjos, o disco traz um repertório baseado em sambas-de-breque e sambas-choro, muitos deles dialogados, e alguns criados especialmente para o teatro de revista, como “Tem que rebolar” (José Batista e Magno de Oliveira), “Quem é?” (Custódio Mesquita e Joracy Camargo) e “Boneca de piche” (Ary Barroso e Luiz Iglésias).
Com arranjos contemporâneos, criados a partir a linguagem dos tradicionais regionais de samba e choro, Breque Moderno traz duas canções inéditas (“Disse-me-disse”, de Bucy Moreira, composto nos anos 60, e “Samba no Nepal”, de Jota Canalha) e ainda algumas surpresas, como “O relógio lá de casa”, rara incursão de Lupicínio Rodrigues pelo samba-de-breque, em parceira com Felisberto Martins, ou um inesperado arranjo de “Não quero saber mais dela”, samba maxixado de Sinhô, também composto originalmente para o teatro.
No encarte do CD estão dois valiosos brindes: o texto de apresentação escrito por Ruy Castro e a fotonovela de autoria de Juca Filho, com diálogos que misturam versos das canções do repertório e personagens interpretados por Soraya, Marcos e Luís Filipe. O time de experientes músicos que defende Breque Moderno é formado por Eduardo Neves (saxofones e flauta), João Callado (cavaquinho), Luís Filipe de Lima (violão de sete cordas), Beto Cazes (percussão) e Paulino Dias (percussão).
Repertório:
01 – Tem que Rebolar
02 – Samba no Nepal
03 – Recenseamento
04 – Não Quero Saber Mais Dela
05 – O Relógio lá de Casa
06 – Disse me Disse
07 – E Bateu-se a Chapa
08 – Joujoux e Balangandans
09 – Responsabilidade
10 – Samba Rasgado
11 – Boneca de Piche
12 – Águia de Haia
13 – Brigando na Lua
14 – Quem é